segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Fanfic - Museu dos Horrores

PS: Para desejar uma boa noite. Trago uma Fanfic envolvendo os personagens mais sinistros da minha infância (claro que faltou alguns quem sabe possa coloca-los em uma segunda edição dessa Fanfic). Por favor aceito comentários! 


Museu dos Horrores 
Felipe Alves


1. Um museu de horrores - Era o que meus olhos captavam enquanto eu me aproximava da enorme mansão negra e de estrutura gótica. Rosas vermelhas e negras rodeavam aquele lar amaldiçoado. 

2. A visão turva e a sensação de não estar em mim mesmo (Um Hospedeiro) impede-me de total conhecimento sobre eu mesmo. Quem sou eu? Quem sou eu? 
Acho que isso não importa mais. 
O mais importante é: Por que estou aqui?

3. Uma criatura grande com cabeça de pirâmide me espera diante a porta. 
Quatro metros e um enorme facão. Será meu algoz?

4. Um homem com a face coberta por pregos e pele alva está sentado ao meio. São mais dois aos lados. Sendo eles três. 
Um rosto queimado e um sorriso sádico balança-se sem parar enquanto dedos de ferro tilintam a cada investida suave contra a madeira. Isso faz arrepiar-me. 
Rogo para deixar o âmbito quando a criatura a sudeste se levanta. 
Uma máscara de Hockey: Olhos vazios, sem receio ou arrependimento. Uma verdadeira face morta. 
Ele erguesse-se em uma de suas mãos está um facão e na outra uma cabeça. Um homem adulto e assustado coberto de sangue.

5. Ouço dezenas de vozes. Roucas, graves, finas, tristes, revoltadas. Mas todas querem me passar a mesma coisa. 
VINGANÇA!

6. O cabeça de Pirâmide está atrás de mim e os meus juízes começam. 

7. No canto direito uma pequena e bela criatura chora. Seu lamento, o medo em seu rosto é a única coisa naquele lugar é capaz de me proporcionar certo prazer. 

8. Um homem alto com rosto pintado parece pular enquanto se aproxima de mim. Ele rir, ele rir tanto que parece chorar enquanto ulula. Trás também um quadro pintado. 

9. O lugar é coberto além de pouco iluminado é cingido por névoa. 

10. O homem com o rosto pintando de branco, cabelos verdes e os lábios um enorme sorriso sanguinolento ergue o quadro. Eu vejo aquela doce menina no quadro. 

11. No quadro o pano vermelho ressalta sua pele pálida. Ela está feliz, mas o quadro é abaixado e eu sinto mãos grandes segurando minha cabeça. Minha pele é arrancada e tudo fica escuro. 

12. Estou numa sala. A menina está na mesma pose que o quadro á minha frente. Minhas mãos estão sujas de tinta. Ainda não controlo meu corpo. Sinto minha pele, sinto o cheiro, sinto a dor mas não controlo minha consciência. 

13. Aproximo-me da janela de madeira atrás da menina, vejo casas e pessoas andadas pela rua velha. Eu conheço esse lugar: Itália, minha querida Florença, época renascentista. 
Fecho a janela e agora tudo está mais escuro. 

14. A menina de menos de meio metro e corpo fino não sorrir mais. Chora, implora, pede que não e eu volto a sorrir. Ela está agora inerte, sem mesmo respirar e sua inocência esvaiu-se do corpo junto da alma.

15. Outra pose, sem vida e sem sorriso. Apenas uma posição atraente presa por linhas e anzóis. E uma escultura sendo criada através da morte. A vida pela eternidade.

16. Estou de volta diante meus juízes. 

Museu dos horrores 3°

17. Agora são as gêmeas assassinadas que estão sobre o palco de pecados. Elas estão de mãos dadas e olhar para elas não é tão agradável quanto era olhada para aquela anterior. 

18. Onde a menina estava agora está um homem sujo. Barba para fazer e semblante de pessoa simples. 

19. Sinto uma mão em minha cabeça. Minha pele sendo rasgada e novamente escuridão. 

20. Vejo vários homens ao meu redor. No meio o mesmo homem de barba para fazer de outrora. 

21. Ele está preso em uma cruz . Mãos e pernas rodeados de corda. Os homens em pé trajam túnicas brancas com o desenho de uma cruz vermelha. 

22. Um dos homens entrega-me uma besta. Uma besta cuspidora de pregos. Eu recebo sem anseio. Não entendo, não controlo. Mas é em nome de Deus. 

23. Vejo o mar de sangue. O líquido rubro dança pelo pedaço de carne frio. Uma parede de pregos: Foi o que se tornou aquele homem. 
Sinto-me mais que satisfeito, completo. E sei que todos os outros também. 

24. Seu rosto é humano, contudo faltam-lhe apenas escamas para ser de uma cobra. Seu rosto não tem pelo algum e sua cor é além do branco. Veste-se com um manto negro e leva um pedaço de madeira entre os dedos e o manuseando com elegância. 

25. Ele agora faz parte do espetáculo e defende sua vítima. Parece não agradar meus juízes sua forma de se expressar.

26. Eu continuo em torpor, perdido dentro de mim mesmo, conseguindo apenas ver e sentir, sem poder controlar. 

Museu dos horrores 4°

27. O cabeça de pirâmide está pronto para puxar minha pele enquanto eu vislumbro meia dúzia de adolescentes.
Três jovens rapazes e três belas moças. 

28. Deles eu me lembro. Eu precisava deles. Eu possuir todos eles, tinha que ser feito. Algo é entregue para poder receber. Os juízes concluem sua sentença e o homem com rosto de cobra não se agrada. Eu sorriu e me preparo para ser morto. Para sentir a pele ser puxada e depois sorrir.

29. Vejo um raio carmesim vir em minha direção. Aconteceu enquanto eu sentia minha pele sendo puxada. 

30. Estou entre aquelas homens e das três garotas e vejo-me diante de mim. Como estou satisfeito, vejo isso em meu rosto. 

31. Sinto uma espécie de fivela cortar minha pele enquanto danço com meus parceiros. Todos dançam em volta daquele que seria eu, todos o satisfazem de todas as formas. Eu sinto muita dor, estou rasgando enquanto danço, estou perdendo tudo para agradar a Ele. 

32. Estamos entre um círculo com pontas dentro. Em cada ponta dentro de um receptáculo uma fumaça sobe e nos deixa mais embriagados. Estou cortando uma cabeça e o sangue jorra sobre aquele que seria eu. Está deitado, de olhos fechados enquanto os corpos caem em volta de si simultaneamente. Todos com o pescoço sangrando e abraçando-o.

33. Agora eu lembro. Eu sacrifiquei sangue, eu sacrifiquei vida, eu sacrifiquei minha alma para olhar o passado. Eu abdiquei meu futuro para conhecer meu passado: Meu museu de horrores!


2 comentários:

  1. Nossa...macabro.
    Eu vi mais como um julgamento em um tribunal. E tão distorcido como em uma pelícola de horror.
    Muito bom.
    Continue postando.
    Abraço!!!!!!!!!!!!!!!11

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  2. Si si...Um monstro tem que ser julgado por outros monstros!

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